Lembrei de uma vez também a Caroline, minha filha quando era bebê ficou totalmente presa e chorava de dor eu não sabia porque, quando abri a fralda vi que estava entalada, na intuição, empurrei para dentro e numa explosão saiu tudo, ela parou de chorar aliviada. Lembro que ela se alimentava bem, comia todas as papinhas que eu mesma preparava, com alimentos batidos no liquidificador. Era a fisiologia de seu intestino, cheio de bactérias patológicas que ressecavam o bolo fecal.
Meu filho Vitor é o contrário, sempre mais mole seu bolo fecal, mas com cheiro forte, principalmente quando toma iogurtes e leite fermentado. Faz tempo que evito e mantenho uma quantidade máxima de quantidades e horários estabelecidos, porém ainda tenho a hostilidade de meu marido Valter que diz que tudo é da minha cabeça e que eu sou a sabe tudo e que nunca erro. Confesso que fico estressada com essa afirmação, pois tudo que pesquiso eu envio para ele, os estudos científicos comprovados e ele nem lê e ainda continua comprando produtos nocivos e fica difícil para administrar se meu filho vê meu marido comendo ele acredita que não tem disbiose intestinal.
Procuro sempre ler algo para meus filhos e meu marido escuta mas não ouve, não dá bola, não me ajuda e isso intensifica o estado de irritabilidade do meu filho e de minha filha e meu, claro.
Por que autistas tem problemas intestinais?
Descobri nas pesquisas que somos alérgicos ao glúten também, e procuro ingerir apenas uma vez por semana, faço pizzas de tapioca, bolos com farinha de arroz, pão com arroz batido no liquidificador e macarrão e lasanha compro com arroz também. Não deixei de comer tudo o que gosto, amo massas mas evito ao máximo o glúten que inflama consideravelmente nosso intestino.
Procurei também trocar o leite de vaca por leite de amêndoas mas ninguém aqui em casa gostou, mas evito leite de caixinha pois tem muitos conservantes e nosso intestino é irritável e sensível, aliás somos sensíveis a tudo: a alimentos, a sons altos, multidão, claridade excessiva, etc.
Outro veneno para nosso intestino cheio de bactérias nocivas é o açúcar que é a base do alimento dessas bactérias. Sucos de caixinha e refrigerantes usamos com cautela, amamos doce mas estamos nos cuidando melhor. Doce de leite, creme de avelã, diminuimos mas não conseguimos tirar completamente da nossa dieta.
Depois de muitas pesquisas vi que precisávamos de um probiótico que pudesse equilibrar essa disbiose. Descobri que o lactolbacilus mais raro no intestino dos autistas é o lactobacillus Rhamnosus, são os que suportam meios mais ácidos como o nosso intestino. Tomamos de 10 bilhões 1 cápsula antes de dormir e estamos muito melhores, mas vou procurar variar nos tipos de lactobacilus para que haja um equilíbrio maior e consequentemente nosso organismo se equilibre de uma maneira mais completa e eficaz.
O que é disbiose intestinal no autismo?
Percebi que o estresse crônico que temos diminuiu bastante, dores e inchaços abdominais também melhoraram e nossas fezes estão mais saudáveis.
A água é uma grande aliada para manter os órgão funcionando bem, principalmente o estômago e o intestino, tomamos 8 copos de água por dia. Também procuramos alimentar as bactérias boas com frutas com casca como maçã e uvas e ainda bagaço de laranja e mexerica. Os sucos procuramos sempre tomar os integrais de uva, laranja e abacaxi que não tem açúcar e o chocolate que eu adoro meio amargo sem leite.
Com todos esses cuidamos estamos nos sentindo melhor e em progresso. Mas quando passeamos sabemos que não podemos ser tão rígidos na dieta, principalmente em visitas e o glúten somente 1 vez na semana e ficamos todos bem.
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